terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Miniaturização




À medida que a tecnologia evoluiu através da era Moderna houve uma crescente tendência para a miniaturização. os benefícios de reduzir a escala de produtos industrialmente fabricados são claros- peso, volume, preço de fabrico por unidade, custos para o utilizador/ consumidor e a quantidade de desperdício gerado podem ser diminuídos significativamente. Não surpreendentemente, as indústrias aerospacial e automóvel foram das primeiras a explorar o potencial da miniaturização. Carros como a Volkswagen Carocha( 1934), Fiat 500 ( 1936), Fiat Nuova ( 1957) e o Mini ( 1959) de Alec Issigonis eram não só dos carros mais pequenos produzidos na sua época, como eram também os mais baratos e os mais populares. Os extraordinários avanços feitos no campo dos semicondutores em meados do séc. XX levaram à radical miniaturização de artigos electrónicos de consumo.

Um grande ponto de viragem surgiu com o desenvolvimento do primeiro circuito integrado por Jack St. Clair Kirby na Texas Instruments em 1958. Esta revolucionária tecnologia de microship permitiu que os aparelhos se tornassem mais pequenos e mais fáceis de manusear, transportar e armazenar, transportar e armazenar. A volumosa calculadora de secretária depressa foi substituida por modelos de bolso, ao mesmo tempo que os computadores portáteis nos anos 90.
Hoje em dia estamos rodeados de miniversões de quase todos os produtos imagináveis, desde microveículos como o Smart Car ( 1998) às máquinas fotográficas digitais ( 2000) da Casio que podem ser usadas no pulso. Designs minimais tornaram-se também possíveis devido aos novos materiais, como o forte mas leve titânio usado nas armações de óculos produzidas pela Silhouette.
Com o rápido desenvolvimento da " electrónica molecular" e da nanotecnologia, a redução em tamanho de aparelhos electrónicos abriu as portas a toda uma nova classe de produtos ultraminiaturizados seriam um constituinte automático dos objectos de uso diário numa vasta gama de produtos.

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